Histórico

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química – PPEQ - foi constituído pela UFBA em parceria com a Universidade Salvador – UNIFACS e, atualmente, abriga os cursos de mestrado acadêmico e doutorado.

A filosofia do PPEQ veio sendo construída a partir de 1988, quando teve início a primeira turma do curso de mestrado acadêmico em engenharia química da Bahia (MAEQ), com o apoio efetivo da FINEP, do CNPq, do Polo Petroquímico de Camaçari e dos órgãos de Ciência e Tecnologia do Estado.

Após 18 anos de atividades voltadas à formação de mestres capazes de atender às demandas científicas e tecnológicas da academia e da indústria, em 2006, foi criado o Doutorado Multi-institucional em Engenharia Química da UFBA (DMEQ), como Programa em associação com a Universidade Salvador (UNIFACS). O novo curso tinha o objetivo de formar pesquisadores altamente qualificados e ampliar o desenvolvimento científico e tecnológico na área de Engenharia Química e áreas afins na Bahia.

A trajetória do mestrado em engenharia química da UFBA pode ser considerada vitoriosa por muito ter contribuído para o desenvolvimento regional. A maioria dos 177 mestres diplomados até 2015 encontra-se vinculada às atividades industriais, sejam elas ligadas ao desenvolvimento de processos ou à pesquisa aplica. Porém, outros mestres optaram pela docência e/ou pesquisa nas universidades da região.

Em 2015, a CAPES aprovou a criação de um novo curso de mestrado vinculado ao DMEQ, constituindo um único Programa de pós-graduação em Engenharia Química (PPEQ). A junção do mestrado com o doutorado facilitou a gestão dos cursos (Coordenação e Colegiado únicos), além de permitir a concentração da produção científica dos docentes credenciados em um único Programa de pós-graduação em Engenharia Química.

O fato de a Bahia possuir o maior complexo industrial integrado do hemisfério Sul torna o PPEQ bastante peculiar quanto ao público que recebe e quanto à questão de investimento em pesquisa. Aproximadamente 1/3 dos alunos que ingressam no curso são oriundos da indústria e contribuem apreciavelmente com a pesquisa aplicada. O diálogo com as indústrias sempre foi espontâneo e de interesse mútuo, gerando muitas vezes projetos de pesquisa que têm contribuído com o desenvolvimento da região.